Miguel Moletta /// setembro 24, 2020 /// 11:00hs

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Objetivos Financeiros

O objetivo principal em finanças está consolidado na geração de riqueza, ou seja, aumentar o patrimônio da entidade, principalmente patrimônio que possua a característica de fácil liquidez. Dependendo da situação econômicas das entidades os objetivos podem ser outros que depois de alcançados incorporam o objetivo principal acima, dentre os demais objetivos possíveis destacamos:

a) Preservação de uma situação financeira, de uma riqueza já alcançada

Numa economia instável ou em recessão manter uma situação financeira é uma tarefa difícil e tentar melhora-la pode levar a investimentos de alto risco e retorno não condizente, por isso, usa estratégia para não perder riqueza é uma opção recomendada até a melhora do mercado e da economia.

Dependendo da situação esse objetivo é mais difícil do que o de gerar riqueza e requer muito mais dedicação e esforço.

b) Recuperação da situação financeira, de uma riqueza perdida, num momento de crise. Esse é um objetivo que mais demanda esforço, na maioria das vezes a opção é baixar a cabeça e trabalhar alinhando a ações de economia, poupança e pechincha. É acordar cedo, economizar no que for possível gastando só o essencial, guardando dinheiro principalmente em aplicações de renda que tenham baixo risco, baixa volatilidade e que pelo menos ganhe da inflação e pechinchando o máximo possível, garimpando descontos e promoções.

Essas ações vão ajudar na recuperação financeira e quando houver uma estabilidade e um patrimônio bom, partir para preservar e até gerar riqueza.

c) Planejar o futuro

Em finanças o objetivo de planejar o futuro está relacionado a geração de riqueza para garantir uma tranquilidade profissional ou acadêmico, recomenda-se um planejamento de longo prazo em poupança, buscando investimentos mais agressivos, mas que contenha uma certa segurança, não se pode pensar em ganhar no curto prazo.

O administrador financeiro tem que levar em consideração que não importa o objetivo, o que importa é que a gestão em finanças seja coerente com o objetivo, sejam pessoais ou organizacionais, tendo como função a compreensão do conjunto de atividades relacionadas a essa gestão, quais sejam, de investimento, de financiamento e a destinação do lucro.

Metas Financeiras

Metas são as quantificações dos objetivos. Representam numericamente o que temos que alcançar para atingirmos o objetivo. Lembre-se que o objetivo é sempre um, é muito difícil conciliar e conceber dois objetivos ao mesmo tempo, seja, pela falta de foco, não é possível amar dois senhores ao mesmo tempo, vai amar um e desprezar outro, seja, pelo tempo que é um recurso escasso, a dedicação não será suficiente nem para um, nem para outro.

As mentas por sua vez representam etapas definidas que levaram ao sucesso do objetivo, mesmo que elas tenham também, uma hierarquia de prioridades e que essa hierarquia deva ser respeitada com prejuízo de fracasso caso isso não ocorra.

Vamos relacionar as metas em virtude dos objetivos acima expostos.

a) Preservação de uma situação financeira, de uma riqueza já alcançada

Neste exemplo vamos considerar uma economia instável, com a saúde fragilizada, porém com uma inflação controlada, moeda estável e uma bolsa de valores, em virtude da economia instável, num rali de emoções, um dia sobe no outro há realização de lucros e despenca, o índice geral oscila muito, mas muitos papeis pelas condições de mercado se valorizam.

Nesses cenários as metas poderiam ser:

1) Manter uma reserva de emergência de até 30% do patrimônio em renda fixa, que pague a inflação ou um pouco mais, de baixo risco, baixa volatilidade e alta liquidez como o próprio nome diz é uma reserva de emergência, posso dispor desse valor a qualquer momento;

2) Estudar finanças e o mercado para apreender sobre investimentos ou procurar consultores financeiros de investimento, com o objetivo, de se preparar para administrar o patrimônio, lembrando que o objetivo não é nesse caso a geração de riqueza e sim a preservação da mesma.

3) Depois de aprender finanças, procurar investimentos, em renda variável, por exemplo, quem possua características compatíveis com o objetivo, que tenham retorno, com baixo risco, baixa volatilidade, podendo ser a compra de imóveis, desde que o mercado em questão não esteja se desvalorizando por questões climáticas, por exemplo.

Existem diversas metas a serem estabelecidas neste caso, porém, não é nosso objetivo e pretensão esgota-las neste capitulo, ficando a tarefa ao administrador financeiro de estudar e desenvolve-las de acordo com o cenário.

 

b) Recuperação da situação financeira, de uma riqueza perdida, num momento de crise.

Esse é um objetivo que mais demanda esforço, na maioria das vezes a opção é baixar a cabeça e trabalhar alinhando a ações de economia, poupança e pechincha. É acordar cedo, economizar no que for possível gastando só o essencial, guardar dinheiro principalmente em aplicações de renda fixa que tenham baixo risco, baixa volatilidade e que pelo menos ganhe da inflação e pechinchar muito, o máximo possível, garimpando descontos e promoções.

Essas ações vão ajudar na recuperação financeira e quando houver uma estabilidade e um patrimônio relativamente bom, partir para preservar e gerar mais riqueza.

c) Planejar o futuro

Em finanças o objetivo de planejar o futuro está relacionado a geração de riqueza para garantir uma tranquilidade profissional ou acadêmico, recomenda-se um planejamento de longo prazo em poupança, buscando investimentos mais agressivos, mas que contenha uma certa segurança, não se pode pensar em ganhar no curto prazo.