Estamos atualizando as informações com relação às medidas adotadas pelo Governo Federal e hoje vamos tratar dos adiamentos e suspensões de diversos pagamentos nesse período de estado de calamidade.
O esforço parte do Governo Federal com apoio dos Estados e municípios que vão desde adiamento de pagamentos de tributos locais, proibição de corte de serviços essenciais por falta de pagamento, como água, luz e gás até isenções de contas de luz por 150 dias em todo o país para famílias carentes.
As medidas em lançadas em diversas MPs e Leis são:
a) Prorrogação do pagamento dos tributos do Simples Nacional
b) Adiamento e parcelamento do FGTS, PIS, Pasep, Cofins e da contribuição previdenciária patronal,
c) Redução do IOF sobre operações de crédito, de IPI de produtos médico-hospitalares e de imposto de importação de produtos médico-hospitalares;
d) Prorrogação da validade de certidões de débitos e créditos tributários e de parcelamentos tributários;
Para Pessoa Jurídica
Adiamento dos pagamentos do INSS patronal , do Cofins, do PIS e do Pasep, conforme tabela abaixo:
Tabela de Adiamento de Prazos de Pagamento
Elaborado por Ciência Empresarial
Fonte: Receita Federal
Com esse fôlego oferecido, a Receita Federal, estima que mais de R$ 80 bilhões impactarão positivamente no fluxo de caixa das empresas.
Foi também foi permitido o adiamento dos parcelamentos das micro e pequenas empresas devedoras do Simples Nacional, as parcelas de renegociação com a Receita Federal e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). As parcelas de maio passaram para agosto, as de junho para outubro, e as de julho para dezembro.
Para Pessoa Jurídica e Física
IOF (Imposto sobre Operações Financeiras)
Suspensão por 180 dias. O Imposto deixará de ser cobrado (reduziu a zero) de abril a outubro, com isso se prevê uma injeção de R$ 14 bilhões na economia.
FGTS
Suspensão por três meses, inclusive para empregadores domésticos. Valores de abril a junho serão pagos de julho a dezembro, em seis parcelas, sem multas ou encargos.
Dívida Ativa da União
Podem pedir parcelamento especial de dívidas com a União. Adesão vai até 31 de dezembro. Foram suspensas até 31 de julho os procedimentos de cobrança e de intimação pela PGFN.
Dívidas em bancos
O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou os principais bancos do país a abrirem negociação para prorrogarem vencimentos de dívidas por até 60 dias, exceto para para cheque especial e cartão de crédito. Porém os clientes precisam estar atentos para juros e multas.
Vamos ficar atentos. É preciso analisar o que o banco está propondo, pois a ganância é grande e é nessas horas que eles tocam a faca, outra preocupação é com o acúmulo de parcelas vencidas e a vencer em uma determinada data futura, bem como se haverá impacto na pontuação de crédito.
Atenção ao que não mudou
– Imposto sobre a Renda (IR) das empresas
– Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).