O que era para estar bem, não está. O ciclo de crescimento virtuoso do início de 2020 foi travado pela politicagem em cima do COVID-19 e o mercado ficou pessimista e prevê contração, neste ano, de 6,10% para o Produto Interno Bruto (PIB – Soma de todos os bens e serviços produzidos), segundo o Boletim Focus, publicação que divulga toda a semana as projeções dos principais indicadores econômicos. Na semana passada, dia 6, estava pior, a previsão era de uma retração de 6,50%.
Esta pequena melhora de uma semana é decorrente das ações tomadas pelo governo federal com os planos de ajuda financeira a pessoas e empresas. Só não está melhor porque o crédito liberado pelo governo não chega na ponta, por problemas contratuais e desinteresse dos banco de fornecer esse crédito. A estratégia deles é estrangular o empresário até ele não aguentar mais e pegar dinheiro do próprio banco que tem um juros maior, para que o banco ganhe mais. Mesmo assim, o relatório prevê uma projeção de crescimento da economia, em 2021, de 3,50%. Abaixo um gráfico atualizado com a situação atual e a previsão para os próximos anos.
Tabela: Situação e Perspectiva Econômica
Elaborado por: Ciência Empresarial Fonte: Banco Central
IPCA
O IPCA teve uma pequena elevação desde a semana passada de 1,63% para 1,72% com a previsão de inflação em torno de 4%, essa alteração é natural e não se assuste se na semana que vem a projeção seja um IPCA menor, o mercado está instável e bastante sensível, qualquer notícia faz ele balançar.
Todas as projeções apontam para uma estimativa de inflação em torno de 3,75%, abaixo da meta do governo.
INFLAÇÃO
A meta de inflação a ser perseguida pelo BC é de 4% em 2020, 3,75% em 2021, 3,50% para 2022, e 3,25% para 2023, cabe ressaltar que a margem de intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
SELIC
A SELIC, Sistema Especial de Liquidação e Custódia, definida pelo Comitê de Política Monetária (COPOM), que é a taxa básica de juros, está em 2,25% e a projeção continua mantida, para o final de 2020, em 2% ao ano. Para 2021, 3% ao ano, para 2022, 5% e, para 2023, 6%. Mas quem falar que tem certeza, com certeza está mentindo.
O objetivo da redução da SELIC é facilitar e desenvolver o investimento de capital no país gerando um ciclo virtuoso da economia e as suas metas são, entre outras, deixar que o crédito fique mais barato, incentivar a produção e o consumo, facilitar o controle da inflação, estimular a atividade econômica, diminuir o risco diversificável, reduzir o custo financeiro do dinheiro e, por conseguinte, aumentar os lucros da empresa.
Por seu turno, quando o COPOM aumenta a SELIC, ocorre o inverso e o objetivo do governo está em conter a demanda aquecida. Isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e aumentam a inflação, que encarece o crédito e gera aumento de inflação, ou seja, um ciclo vicioso, a única vantagem é que com o aumento da SELIC a renda fixa começa a pagar mais e isso estimulam a poupança.
DÓLAR
O dólar continua alto e a expectativa é de que continue assim, para este ano, foi mantida em R$ 5,20. Para o próximo ano, espera-se que fique em R$ 5, ante R$ 5,05 na semana passada. Como a Bolsa está otimista, é provável que a realidade aponte um dólar abaixo dos R$ 5,00.
EURO
Caminha na mesma direção do dólar, alto e forte. Fechou o dia 13/07 em R$ 6,0787.
BOLSA – IBOVESPA
O Touro de uma semana para outra continuou forte e a previsão é de continuar assim. A variação da semana ficou em 0,43% e a expectativa que até o final de semana volte a casa dos 1.000 pontos e se mantenha acima. Vamos orar e esperar que os homens bons sejam mais fortes que os maus.
Semana que vem, atualizaremos a economia brasileira.
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